Dia Nacional de Combate ao Câncer Colorretal, nesta quarta-feira (27), alerta para prevenção da doença
Números do
Instituto Nacional do Câncer (INCA) revelam que aproximadamente 40 mil novos
casos de câncer colorretal surgem a cada ano. A patologia se desenvolve
silenciosamente, com alterações nas células, que crescem de maneira
desordenada, muitas vezes sem sinais perceptíveis. Muitos desses casos podem
estar relacionados a fatores passíveis de prevenção, como escolhas alimentares,
cessão de tabagismo e prática de atividade física, regularmente. Por
isso, no Dia Nacional de Combate ao Câncer Colorretal, nesta quarta-feira (27),
a médica oncologista Maria Luiza Ludermir, do NOA (Núcleo de Oncologia do
Agreste), alerta para sintomas, diagnóstico e prevenção da doença.
Entre os sintomas
de alerta da doença estão alterações do hábito intestinal com a presença de
episódios de diarréias ou constipação, sangue nas fezes, perda de peso não
intencional, anemias e cansaço. “Esses são sintomas das doenças mais avançadas.
As doenças iniciais normalmente são assintomáticas. Por isso, qualquer um
desses sintomas merecem investigação”, alerta a médica oncologista Maria Luiza
Ludermir.
O câncer colorretal
é um tumor que, na maioria das vezes, inicia com uma lesão pré maligna, que
pode ser diagnosticada nesse estágio, antes de virar câncer. “Essas lesões
podem ser detectadas por meio de exames como a colonoscopia de rastreio.
Por isso a importância desses serem realizados periodicamente, a depender da
idade e fatores de riscos famíliares e genéticos. Assim, é possível que eles
sejam retirados antes da evolução da doença benigna para a maligna”, adverte a
oncologista.
Os tumores de
intestino e de reto são extremamente frequentes, sendo três mais prevalentes no
Brasil e mais comuns a partir dos 60 anos. Há, no entanto, uma tendência
mundial do aumento da doença em pacientes jovens, com menos de 50 anos. “Por
isso o alerta dos sintomas deve ser geral, independente de idade. O
sedentarismo, o excesso de bebida alcoólica, tabagismo, obesidade, além do
consumo excessivo de carne vermelha são fatores de risco que podem justificar o
aumento dos casos entre os jovens. Mais estudos, porém, ainda são aguardados
para o entendimento dos casos em jovens.
Antes, as
sociedades médicas recomendavam uma colonoscopia a partir dos 50 anos, mas,
atualmente, já existem diretirezes que sugerem iniciar o rastreio a partir dos
45 anos, como explica a especialista. Ela diz que, quanto mais cedo vier o
diagnóstico, maiores as chances de cura. “Em estágio inicial, às vezes, só a
retirada do pólipo, sem a necessidade sequer de cirurgia, é suficiente para a
cura do paciente. Essas lesões muito localizadas, nos estágios 1 e 2, têm um
percentual de cura de 80% a 90%. A partir do estágio clínico 3, vai se
diminuindo para 50% a 60% de chance de cura. Já as doenças metastáticas, que
saem do lugar de onde nasceram, indo para outros lugares, a chance reduz ainda
mais e se fala muitas vezes em controle de doença e não mais de cura, finaliza
a médica oncologista.
NOA – Com uma
trajetória de 13 anos de atuação em Caruaru, o NOA conta com uma equipe
multiprofissional composta por médicos oncologistas, onco-hematologistas,
mastologistas, cirurgiões oncológicos, cirurgiões torácicos, enfermeiros,
farmacêuticos, psicólogas, nutricionistas e odontólogas, além de um time de
colaboradores que prezam pelo atendimento personalizado e humanizado a todos os
pacientes e familiares desses. A clínica oferece consultas médicas, aplicação
ambulatorial de quimioterápicos e medicamentos de suporte e acompanhamento
médico durante internações hospitalares. Para o preparo e administração
ambulatorial de quimioterápicos, o NOA conta com uma equipe de profissionais de
farmácia e enfermagem, o que garante um alto nível técnico e segurança ao
paciente. A equipe segue protocolos de tratamentos segundo diretrizes
internacionais rígidas para possibilitar maior segurança ao paciente.