Internada havia mais de um mês em
SP, a cantora não resistiu a uma infecção generalizada. Ela tinha 89 anos.
Angela Maria — Foto: Divulgação / Murilo Alvesso |
A cantora
será velada e sepultada neste domingo (30) no Cemitério Congonhas, na zona sul
da capital paulista.
O marido dela, o empresário
Daniel D’Angelo, divulgou um vídeo emocionado no Facebook falando sobre a morte
da cantora, que fez um estrondoso sucesso entre as décadas de 1950 e 1960.
"É com
meu coração partido que eu comunico a vocês que a minha Abelim Maria da Cunha,
e a nossa Angela Maria, partiu, foi morar com Jesus", disse emocionado, ao
lado de Alexandre, um dos filhos adotivos do casal e de um outro rapaz.
Nome artístico
Abelim Maria da Cunha nasceu em Macaé, no Rio de Janeiro. Ela
passou a infância em Niterói, São Gonçalo e São João de Meriti. Filha de pastor
protestante, desde menina cantava em corais de igrejas.
Ela foi
operária tecelã e inspetora de lâmpadas em uma fábrica da General Eletric, mas
queria ser cantora de rádio apesar da oposição da família.
Por volta de
1947, começou a frequentar programas de calouros e passou a usar o nome Angela
Maria, para não ser descoberta pelos parentes.
Apresentou-se
no “Pescando Estrelas”, de Arnaldo Amaral, na Rádio Clube do Brasil (hoje
Mundial); na “Hora do Pato”, de Jorge Curi, na Rádio Nacional; no programa de
calouros de Ari Barroso, na Rádio Tupi; e do “Trem da Alegria” - programa
dirigido por Lamartine Babo, Iara Sales e Heber de Bôscoli, na Rádio Nacional.
Quando
decidiu tentar a carreira de cantora, Angela Maria abandonou os estudos, o
trabalho na indústria e foi morar com uma irmã no subúrbio de Bonsucesso.
Por G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário