segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Desembargadora considera ilegal paralisação das polícias Civil e Militar do RN e determina retorno imediato

Decisão foi tomada no plantão judiciário na tarde do domingo (24). Judite Nunes estipulou multa para associações em caso de descumprimento.


PMs estão aquartelados desde a terça-feira, dia 19 (Foto: Polícia Militar/Divulgação)
A desembargadora Judite Nunes acatou pedido da Procuradoria-Geral do Estado e considerou ilegal o movimento que vem sendo realizado pelas polícias Civil e Militar e Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte. Na decisão, ela determinou que os policiais retomem imediatamente suas funções. Em caso de descumprimento, as associações e sindicatos que representam as categorias podem ser penalizadas. As multas são diárias e vão de R$ 2 mil a R$ 30 mil.
Em contato com o G1, as associações de PMs, bombeiros militares e o Sindicato dos Policiais Civis disseram que ainda não foram notificados oficialmente da decisão, e que realizarão assembleias nesta terça (26) para decidirem o que fazer. Até lá, a PM e o Corpo de Bombeiros seguem fora das ruas e a Polícia Civil, até porque esta segunda (25) é feriado, continua em regime de plantão.
Desde a terça (19) que PMs e bombeiros militares estão aquartelados em razão da falta de pagamento dos salários de novembro. No dia seguinte, agentes, escrivães e delegados da Polícia Civil aderiram ao movimento e, também em razão dos salários atrasados, passaram a trabalhar em regime de plantão. Isso significa que, na Grande Natal, apenas as delegacias de plantão estão funcionando. Já no interior, somente as delegacias regionais estão atendendo a população.
Equipes da Força Nacional foram enviadas à capital potiguar para cobrir a ausência de policiamento ostensivo (Foto: PM/Divulgação)

Por Anderson Barbosa, G1 RN

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