O encontro ainda contou com as parcerias da Associação dos Forrozeiros de Pé de Serra e Aí, a Associação Cultural ComunicArte, Fórum Nacional do Forró, com apoio da Associação Respeita Januário, Coletivo Cultural de Arcoverde, Câmara de Vereadores e hotéis Cruzeiro IV e Max Hotel. Durante toda a noite, os presentes debateram o tema e apresentaram propostas a serem encaminhadas aos órgãos públicos do município.
Climério de Oliveira, da Associação Respeita Januário, aproveitou para apresentar o crescimento do seguimento sertanejo nas festas juninas no período de 10 anos em Pernambuco, embora que o gênero não é tão ouvido como possa parecer. Tereza Aciolly falou da luta da associação no estado de Pernambuco e no país, lembrando que até o presente momento a instituição não foi atendida pela atual governadora de Pernambuco, Raquel Lyra. Já Joana Alves, do Fórum Nacional do Forró, destacou a luta da entidade para que o forró fosse considerado patrimônio imaterial pelo Iphan e que a luta agora é torná-lo um patrimônio Mundial
Kleber Araújo, do Cocar Arcoverde; Valdinho Paez, da Pedra; e George Silva, de Arcoverde, além do cantor e compositor Rogério Rangel falaram das dificuldades dos artistas locais, de eventos que buscam manter vivo a cultura do forró como a Caminhada do Forró promovida pelo Cocar e da necessidade de levar para as escolas a música para, assim, formar novos públicos da cultura junina. O cantor, compositor e presidente da Associação Cultural ComunicArte, Wilson Pessoa, destacou ainda a importância da união entre forrozeiros e políticos na defesa do forró.
Entre as propostas que deverão ser entregues a Câmara de Vereadores e a Prefeitura de Arcoverde, frutos dos debates desse primeiro encontro, estão a realização de uma audiência pública para debater a preservação e proteção do forró e dos festejos juninos, assim como a criação de uma Lei Municipal (Lei João Silva), que assegure no mínimo 80% (oitenta por cento) de recurso destinados a atrações e expressões que representem as manifestações do Forró durante os festejos juninos na Capital do Samba de Coco. Cobra ainda o respeito a comprovação artística apresentada nas chamadas públicas, os ditos editais, não podendo pagar valor inferior ao que contar como comprovação e que a identidade dos polos juninos seja respeitada, sem descaracterização com atrações como sertanejo, piseiro e/ou sofrência.
A Folha das Cidades



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