quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Primeira mulher na Saúde, Nísia Trindade promete valorizar SUS e criar mutirões em 'vazios assistenciais'

 Nísia Trindade foi a primeira presidente mulher da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), cargo que ocupa desde 2017. Esta também será a primeira vez que uma mulher vai assumir o cargo de ministra da Saúde.

 

Lula anunciou a atual presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, como ministra da Saúde — Foto: g1


Após ser anunciada como futura ministra da Saúde no Governo Lula em 2023, Nísia Trindade afirmou que pretende priorizar o potencial do SUS no país e realizar mutirões em áreas de “vazios assistenciais”.

"A prioridade é usar todo o potencial do [Sistema Único de Saúde] SUS, com os seus serviços próprios, a área que envolve os hospitais filantrópicos, que respondem a 50% das internações do SUS, e também o setor privado para um grande esforço no sentido de colocarmos critérios, indicarmos e sinalizarmos os encaminhamentos de prioridade para a regulação, dando transparência a esse processo", afirmou Nísia Trindade Lima ao Agência Fiocruz de Notícias.

"Esse já é um esforço que estamos trabalhando e tem muitos elementos na transição para nos ajudar nesse sentido. Também pensamos em mutirões em áreas de vazios assistenciais; esse é o foco prioritário, como o próprio presidente Lula vem falando", completou a futura ministra.

Nísia Trindade foi a primeira presidente mulher da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), cargo que ocupa desde 2017. Esta também será a primeira vez que uma mulher vai assumir o cargo de ministra da Saúde. Nísia vai substituir no cargo o atual ministro Marcelo Queiroga.

Graduada em Ciências Sociais e com doutorado em Sociologia, Nísia é pesquisadora da Fiocruz desde 1987 e ocupou os cargos de diretora da Casa de Oswaldo Cruz (1998-2005), unidade da Fiocruz, e vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz (2011-2016).

 

Como presidente da Fiocruz, ela liderou as ações da instituição no enfrentamento da pandemia de Covid-19 no Brasil. A pesquisadora criou o Observatório Covid-19, rede transdisciplinar que realiza pesquisas e sistematiza dados epidemiológicos.

Doutora em Sociologia, mestre em Ciência Política e graduada em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro;

Presidente da Fiocruz desde 2017;

Foi diretora da Casa de Oswaldo Cruz, unidade da Fiocruz voltada para pesquisa e memória em ciências sociais, história e saúde, entre 1998 e 2005;

Participou da elaboração do Museu da Vida, museu de ciência da Fiocruz;

Atuou na implementação da Rede SciELO Livros;

Foi vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz;

É autora de dezenas de artigos, livros e capítulos com reflexões sobre os dilemas da sociedade nacional, sobretudo as cisões entre os "Brasis urbano e rural, moderno e atrasado".

 Por g1

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