Nísia Trindade foi a primeira presidente mulher da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), cargo que ocupa desde 2017. Esta também será a primeira vez que uma mulher vai assumir o cargo de ministra da Saúde.
Lula anunciou a atual presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, como ministra da Saúde — Foto: g1
Após ser anunciada como futura ministra
da Saúde no Governo Lula em 2023, Nísia Trindade afirmou que pretende priorizar o potencial do SUS no país e realizar mutirões em áreas de
“vazios assistenciais”.
"A prioridade é usar todo o
potencial do [Sistema Único de Saúde] SUS, com os seus serviços próprios, a
área que envolve os hospitais filantrópicos, que respondem a 50% das
internações do SUS, e também o setor privado para um grande esforço no sentido
de colocarmos critérios, indicarmos e sinalizarmos os encaminhamentos de
prioridade para a regulação, dando transparência a esse processo", afirmou
Nísia Trindade Lima ao Agência Fiocruz de Notícias.
"Esse já é um esforço que estamos
trabalhando e tem muitos elementos na transição para nos ajudar nesse sentido.
Também pensamos em mutirões em áreas de vazios assistenciais; esse é o foco
prioritário, como o próprio presidente Lula vem falando", completou a
futura ministra.
Nísia Trindade foi a primeira presidente mulher da Fundação Oswaldo
Cruz (Fiocruz), cargo que ocupa desde 2017. Esta também será a primeira vez que uma mulher vai assumir o
cargo de ministra da Saúde. Nísia vai substituir no cargo o
atual ministro Marcelo Queiroga.
Graduada
em Ciências Sociais e com doutorado em Sociologia, Nísia é pesquisadora da
Fiocruz desde 1987 e ocupou os cargos de diretora da Casa de Oswaldo Cruz
(1998-2005), unidade da Fiocruz, e vice-presidente de Ensino, Informação e
Comunicação da Fiocruz (2011-2016).
Como presidente da Fiocruz, ela liderou
as ações da instituição no enfrentamento da pandemia de Covid-19 no Brasil. A
pesquisadora criou o Observatório Covid-19, rede transdisciplinar que realiza
pesquisas e sistematiza dados epidemiológicos.
Doutora em
Sociologia, mestre em Ciência Política e graduada em Ciências Sociais pela
Universidade do Estado do Rio de Janeiro;
Presidente da
Fiocruz desde 2017;
Foi diretora da
Casa de Oswaldo Cruz, unidade da Fiocruz voltada para pesquisa e memória em
ciências sociais, história e saúde, entre 1998 e 2005;
Participou da
elaboração do Museu da Vida, museu de ciência da Fiocruz;
Atuou na
implementação da Rede SciELO Livros;
Foi
vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz;
É autora de
dezenas de artigos, livros e capítulos com reflexões sobre os dilemas da
sociedade nacional, sobretudo as cisões entre os "Brasis urbano e rural,
moderno e atrasado".
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