O governo federal decidiu repetir, neste ano, a antecipação
do pagamento do 13º salário de aposentados e pensionistas da Previdência. A medida já foi adotada em 2020 e 2021 – nestes anos, foi justificada pelos impactos
econômicos da pandemia de Covid.
O
anúncio deve ser feito nesta quinta-feira (17). Segundo o modelo desenhado até
o momento, a primeira parcela do 13º será paga em abril, e a segunda, em maio.
Tradicionalmente, o 13º das aposentadorias e pensões do INSS é
pago no segundo semestre.
Outra medida confirmada pelo blog com ministros do
governo será a liberação
de um saque de R$ 1 mil do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para
trabalhadores com carteira assinada. O presidente Jair
Bolsonaro deve assinar uma medida provisória, também na quinta,
com as regras para o saque.
A
avaliação do governo é de que essas medidas serão importantes para impulsionar
o crescimento econômico nesse primeiro semestre, afetado negativamente pela
alta da taxa básica de juros. Os repasses devem ajudar a reduzir o
endividamento da população de baixa renda, o que também pode gerar dividendos
eleitorais a Bolsonaro.
Há um efeito colateral importante, no entanto, dessa
injeção de dinheiro na economia: o estímulo ao consumo gera aumento da inflação
– que já está alta e também vem sendo impulsionada por fatores externos, como a
instabilidade no mercado global de petróleo
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