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Candidato Levy Fidelix em imagem de 2014 — Foto: Alenxandre Durão / G1 |
O presidente nacional do
PRTB, Levy Fidelix, morreu na noite desta sexta-feira (23) em São Paulo,
informa rede social oficial de Fidelix. Ele tinha 69 anos e estava internado
desde março em um hospital particular. A família não informou a causa da morte.
"É com profunda dor
e pesar que o PRTB, por sua diretoria, comunica o falecimento do nosso líder,
Fundador e Presidente Nacional, Levy Fidelix, ocorrida nesta data na cidade de
São Paulo. Descanse em paz homem do Aerotrem!", diz texto postado no
Twitter de Fidelix.
Conhecido por defender o
projeto "aerotrem" como principal meio transporte público, Fidelix
concorreu a diversos cargos em mais de 10 eleições, mas nunca se elegeu. Tentou
se eleger deputado federal (concorreu três vezes), governador (duas tentativas),
presidente da República (concorreu duas vezes) e prefeito de São Paulo (em três
eleições).
Sua última disputa
eleitoral foi em 2020, quando tentou se tornar prefeito da cidade de São Paulo
e teve apenas 11.960 dos votos, 0,22% do total. Nesta eleição, tentou o apoio
de Jair Bolsonaro, mas o presidente optou por apoiar a candidatura de Celso
Russomanno, que não foi ao segundo turno.
Fidelix
ainda era um dos apoiadores de Bolsonaro e do vice-presidente Hamilton Mourão,
que é filiado ao PRTB.
Fidelix deixa sua mulher, Aldinea Rodrigues Fidelix Cruz, que é
vice-presidente do PRTB, e uma filha, Lívia Fidelix, que tentou se eleger
deputada nas eleições de 2018.
Fundador do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB),
Fidelix se formou em Comunicação Social e começou a carreira como publicitário;
Trabalhou também em jornais como Correio da Manhã e Última Hora, e foi um dos
fundadores das revistas "Governo e Empresa" e "O Poder".
Nos anos 1980, trabalhou como apresentador de TV, em que
entrevistava especialistas em tecnologia e políticos.
A carreira
política começou em 1986, quando se candidatou à sua primeira eleição, como
candidato a deputado federal por São Paulo. Mas não se elegeu.
Em 1989 e 1990 trabalhou como assessor de comunicação na campanha
do então candidato à presidência da república Fernando Collor de Mello, que
seria eleito. Em 1996, foi candidato à prefeitura de São Paulo e, em 1998, a
governador do estado. Também não se elegeu.
Em 2002 voltou a se candidatar a governador do estado de São
Paulo, a vereador em 2004 e a deputado federal em 2006. Não conseguiu se eleger
em nenhum dos casos. Em 2008 foi candidato a prefeito de São Paulo e ficou fora
do segundo turno.
Em 2010, concorreu à Presidência da República, e ficou em sétimo
lugar entre os nove candidatos da disputa. Em 2011, tentou novamente o cargo de
prefeito da cidade de São Paulo, e, outra vez, não obteve sucesso.
Levy tentou a presidência novamente em 2014 e, sem ir para o
segundo turno, apoiou Aécio Neves, que perdeu a eleição para Dilma Roussef,
reeleita.
Em 2018, apoiando Jair Bolsonaro à Presidência, concorreu ao
cargo de deputado federal pelo estado de São Paulo, mas não conseguiu se
eleger.
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