Festival Internacional de Literatura Infantil de Garanhuns foi chancelado pela Secretaria Especial de Cultura pelo bom uso da Lei Federal de Incentivo à Cultura
O Festival
Internacional de Literatura Infantil de Garanhuns, projeto genuinamente
pernambucano, ganhou chancela nacional da Secretaria Especial de Cultura. A
pasta, vinculada ao Ministério da Cidadania, ressaltou a importância do Filig
como agente fomentador de conhecimento, por meio da leitura, na cidade e no
Agreste de Pernambuco.
Realizado
pela Ferreira Costa, idealizadora da iniciativa junto com a Proa Marketing
Cultural e Projetos, o Festival já integra a programação anual de Garanhuns. Em
2019, ele chegou à quinta edição contabilizando a participação de mais de 4,8
mil pessoas, entre crianças e adultos. “É um reconhecimento que considera a
idoneidade do trabalho, o comprometimento com o resultado e aplicação
transparente e consciente dos recursos”, avalia Camila Bandeira, diretora da
Proa.
No ano
passado, o Filig captou R$ 400 mil pela Lei Federal de Incentivo à Cultura. Ele
também conta com o apoio da Prefeitura de Garanhuns, através da Secretaria de
Educação, Sesc Garanhuns e Universidade Federal Rural de Pernambuco – Unidade
Acadêmica de Garanhuns. “Quanto mais a lei puder incentivar esses projetos,
quanto mais nós pudermos, nós vamos fazer, porque é de interesse nacional que
nós tenhamos esses valores traduzidos em leitura, em novos leitores, resgatando
a memória do nosso povo, mantendo as suas identidades, fazendo com que isso se
perpetue”, afirma o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura da Secretaria
Especial da Cultura, Camilo Calandreli.
O Filig
tem culminância sempre no mês de outubro, mas acontece durante o ano com a
proposta de manter viva a importância da leitura na formação de cidadãos e da
valorização da ancestralidade. Mais que isso, contribui para o fortalecimento
dos profissionais que atuam na área. Assim, nos meses que antecedem o Festival,
o projeto realiza ações – todas elas gratuitas - na cidade e áreas vizinhas.
São seminários temáticos para professores, universitários, bibliotecários e
contadores de histórias; caravanas em comunidades rurais e quilombolas com
atividades literárias e culturais; e doação de livros relacionados ao tema da
edição para instituições de ensino da rede pública.
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