Circuito
nacional de artes cênicas inicia a temporada 2019 em Natal, dia 28 de março.
Serão 642 apresentações de 20 grupos em todos os Estados e no Distrito Federal
O Palco Giratório chega a sua 22ª
edição com 642 apresentações e 1.382 horas de oficinas, realizadas por 20
grupos artísticos, alcançando 138 cidades brasileiras. O lançamento
nacional acontece no dia 28 de março em Natal (RN) com a intervenção
musical dos grupos Folia de Rua e Zamberacatu, apresentação do espetáculo “Meu
Seridó”, com a atriz Titina Medeiros do grupo Casa de Zoé (RN) e o show
“Batuque-se”, de Sueldo Soares. Entre as novidades desta edição está a Cena
Expandida – Circuito Especial,
que promoverá ações com duração estendida como
residências e mapeamento de artistas.
“Há 22 anos, o Palco Giratório
promove o trabalho de artistas independentes e manifestações artísticas
diversificadas, como dança, circo, teatro, intervenções urbanas e suas
interfaces. Além de permitir que os artistas
apresentem seus espetáculos em todas as regiões brasileiras, contribui para a
formação de público e democratização do acesso à cultura”, destaca Mariana
Pimentel, analista de artes cênicas do Departamento Nacional do Sesc.
Os artistas são selecionados por meio
de uma curadoria formada por 33 profissionais do Sesc de todo o Brasil. A
partir de critérios como diversidade de linguagem, regiões do país, faixa
etária e trajetória dos artistas, a curadoria mapeia questões e tendências
latentes no contexto atual das artes cênicas brasileiras.
“A proposta é destacar questões
presentes na contemporaneidade por meio da arte: a importância do diálogo, da
empatia, do encontro das diferenças, a visibilidade negra,
a cultura indígena, as questões do feminino, a diversidade, são algumas das
temáticas presentes este ano”, reforça Vicente
Pereira Júnior, analista de artes cênicas do Departamento Nacional do Sesc.
Nas Cenas Expandidas, Andreza Nóbrega
da Vouver Acessibilidade (PE/SC) fará sessões acessíveis, com recursos de audiodescrição, além
de uma oficina de teatro focada na relação entre o corpo e acessibilidade. O
Cabaré das Rachas, um grupo formado por palhaças de Brasília, convocará
artistas/palhaças locais para a construção coletiva de um espetáculo. E no
“Performance preta no Brasil: mapeamento, escuta e mediação crítica”, a dupla
Saraelton Panamby e Dinho Araujo (MA) desenvolverá junto aos artistas locais um
trabalho de pesquisa e ação formativa com propósito de provocar diálogos e
vivências sobre a cena negra no país.
Alguns destaques
para o público infantil: o espetáculo para bebês “Voa”, do Coletivo Antônia
(DF), e o “Tandan!”, da Cia Etc. (PE), que
apresentará para o público infantil uma experiência de imersão em dança a
partir de estímulos sensoriais. Na
linguagem da dança o Palco contará com a Cia. Suave/ Alice Ripoll (RJ), Gumboot
Dance Brasil (SP) e Jessé Batista (AL), com trabalhos que ressignificam as
danças urbanas no contexto brasileiro.
Também estão na programação, os
grupos 1Comum Coletivo (RJ), Cavalo Marinho Estrela de Ouro (PE), Chocobrothers
(SP), Cia Casa Circo (AP), Manada Teatro (CE), Dramaturgia Diones Camargo (RS),
Quimera Criações Artísticas e Teatro Ateliê (RS), Soufflé de Bodó Company (AM)
e Teatro Público (MG).
Ações Formativas - Além
dos espetáculos, o Palco Giratório promove ações formativas a partir de
técnicas e processos criativos dos grupos que integram o projeto: Oficinas,
atividades abertas para todos e não apenas para os que possuem formação
artística; Intercâmbio, encontro entre um grupo do Palco Giratório e um grupo
local para troca de ideias, experiências, técnicas, metodologias e processos
criativos; Pensamento giratório, momento para reflexão e discussão aberta ao
público que conta com a participação de um grupo do Palco Giratório e de um
convidado especial para uma mesa-redonda.
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