Diretor faleceu nesta quarta-feira (1º), em um hospital na capital pernambucana.
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Antonio Cadengue, diretor pernambucano de teatro, em foto de 2013 (Foto: Luna Markman/G1) |
Morreu nesta quarta-feira (1º), aos 64 anos, o diretor
pernambucano de teatro Antonio Cadengue. Ele estava internado no Hospital
Hapvida no Derby, no Centro do Recife, depois de ter sofrido uma queda no domingo (29),
na praia de Porto de Galinhas, em Ipojuca, no Grande Recife.
Segundo o ex-aluno e amigo de Cadengue, Igor
de Almeida, o diretor retornou ao Recife se queixando de dores e, por isso, foi
internado no mesmo dia na unidade de saúde. O laudo definitivo com a causa da
morte ainda não foi divulgado.
A reportagem entrou em contato com o hospital
em que Cadengue estava internado e aguarda retorno. O velório está previsto para
a manhã de quinta-feira (2).
Trajetória
Nascido em 1954 em Lajedo, no Agreste de
Pernambuco, Antonio Cadengue teve o primeiro contato com o teatro através de
uma tia e de uma prima, que integravam um grupo amador no município.
Anos depois, ao estudar
psicologia, a preparação de uma peça para os alunos da Academia Santa Gertrudes
foi o que lhe concedeu uma bolsa de estudos numa faculdade particular do Recife
e lhe permitiu uma aproximação maior com o teatro.
Entre as peças recentemente
dirigidas por Cadengue estão “Dorotéia”, de Nelson Rodrigues, e “Puro Lixo, o
Espetáculo Mais Vibrante da Cidade”, de Luís Augusto Reis.
Cadengue foi ainda
professor concursado de direção teatral do Departamento de Teoria da Arte e
Expressão Artística, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde
trabalhou até se aposentar. Lá, dirigiu o curso de formação do ator, de 1986 a
1988, e realizando montagens que transformaram a condução pedagógica da
formação de intérpretes no Recife.
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